Segunda-feira - Passado e Presente

Hoje estou num dia de reconciliação. Não se alarmem, reconciliação comigo mesma. Deve ser da chuva e início de semana, talvez de um fim-de-semana sem descanso, bem vou ser 100% honesta, trabalhei mas não tudo o que devia.

Decidi que a muralha de que falava em Setembro, não precisa de ser construída nos mesmos moldes que em 2001, desta feita, penso que preciso de criar um pequeno muro, que me permita proteger-me das intempéries, mas que não exclua os outros da minha vida. No passado, a muralha era extremamente expessa e foi preciso muito trabalho para nela penetrar, no entanto era uma muralha falaciosa, cheia de tempestades e electricidade estática que se produziam no interior, porque se pode fechar e vedar tudo, mas a essência, essa não se altera e onde existe uma natureza vulcânica, tem que se respeitar o espaço das explosões...sob pena de termos um terramoto.

Assim sendo, esta muralha que está em fase de construção e concepção, tem muitas aberturas para quem venha por bem e traga coisas positivas poder entrar e tem também pequenas vigias para quem vier só por vir, poder ser barrado à entrada.

Não sei quanto tempo vou estar a brincar aos castelos, mas espero que o fosso que de momento me separa do resto das pessoas vá diminuindo e que chegue um momento em que fosso, muralhas, portas e janelas se possam abrir ao mundo sem medo, tão somente sem medo.